terça-feira, 29 de junho de 2010

É só para dizer
que
um poema não sabe
do raciocínio das coisas

que
cada sonho se agarra
à vida como pode

que
cada procura
é uma fome na alma

que
uma linha recta
não sabe do delírio de uma curva

que
eu ainda pouco sei
de mim

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