A realidade não passa de um barquinho de papel
forjado no fogo dos teus dedos.
Agarro-os,
o fogo,
os teus dedos
mais o barquinho,
e ponho tudo à deriva
no dorso da minha língua
de noite
a dois
que é como os barquinhos
mais gostam de navegar.
in, Tricotar o Tempo, Edição de Autor
domingo, 8 de fevereiro de 2009
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